Prado Valladares prevê facturar 11 mil milhões Kz com ‘Valor Metropolis’

Cerca de 100 milhões USD (11 mil milhões Kz) é quanto a empresa Prado Valladares provê arrecadar da venda de fracções do seu novo projecto imobiliário, denominado ‘Valor Metropolis’, situando na zona de Talatona, em Luanda e apresentado ao público na passada semana.

Falando em conferência de imprensa, nesta segunda-feira, Ricardo Prado Valadares, CEO da empresa, revelou que o Valor Metropolis foi lançado com perto de 47% do seu parque imóvel vendido a investidores viabilizadores, correspondendo a pouco mais de 40 milhões USD (mais de 4.000 milhões Kz) da facturação prevista. Para a construção do empreendimento, disse, foram investidos entre 55 milhões USD (6.047 milhões Kz) e 60 milhões USD (6.596 milhões Kz), esperando-se o retorno dentro de cinco a sete anos.

“Esperamos realizar um volume de negócios na ordem dos 90 milhões USD 3100 milhões USD. Cerca de 47% do parque imóvel foi já adquirido por clientes viabilizadores, que assim garantem o arranque do edifício e a viabilização do negócio. Isto trás segurança para os clientes que vêm depois”, afirmou.

Com uma arquitectura de autoria do gabinete de Alexandre Costa Lopes, o Valor Metropolis é um empreendimento de 17 pisos, com aproximadamente 1.0oom² cada. Soma-se a área privativa. zonas de arrecadação na cave, independentemente da tipologia, e estacionamento para residentes e visitantes no sistema rotativo ou pago, zona de terraço e espaços diversifica dos & “sofisticados” para restaurantes, lojas, ateliês e galerias. Ocupando uma área total de construção de 32 mil metros quadrados. o empreendimento é composto por dois edifícios: um de dimensão vertical, com 17 pisos de escritórios, e outro de desenho horizontal com quatro pisos vocacionados para espaços comerciais. Contempla ainda áreas verdes, que incluem um designado “jardim suspenso”. Sobre o custo de cada fracção no Valor Metropolis, Ricardo Valladares defende que os preços praticados pela empresa que dirige estão dentro da média do mercado em Talatona, considerando que, como sublinhou, “temos um produto superior à média”. Explicou que a média do mercado está entre 6.750 USD a 7.000 USD/mãpara escritórios e entre 8.000 USD e 9.000 USD/ mm para áreas comerciais. Por sua vez, Lourenço Valladares, presidente do conselho de administração da empresa, também presente no encontro com os jornalistas, referiu que o empreendimento foi projectado com a intenção de formar elementos e paisagens para ser um ícone, “dai a aposta na qualidade excepcional da arquitectura, mas nem por isso deixa de ter uma série de detalhes que fazem dele uma demonstração de votos numa marca muito positiva para Talatona, que já é uma referência fora até de Angola”. Acrescentou que, “ao mesmo tempo, o Valor Metropolis pode, e tem de ser isto mesmo, um excelente investimento para aqueles que fazem aquisição ou arrendamentos dos seus espaços”. Empresa já realizou 16 empreendimentos no País. Em Angola desde 1997 como empresa de direito angolano, com actividade centrada em Talatona, a Prado Valladares já realizou e entregou 16 empreendimentos. Entre estes, Lourenço Valladares destaca o Mirantcs de Talatona, Jardins de Talatona, Flores de Tohmna, Brizas de Talatona, Luar de ‘Dalatona, Conchas de Talatona, laguna de Talatona, Pérolas de Talatona, Mix de Talatona, Boulevard de Talatona, Avenidas de Talatona e o Kero Talatona

“Nunca, em nenhum dos 16 empreendimentos já entregues, estivemos sozinhos. Sempre tivemos a parcerias dos investidores e parceiros locais. E assim foi para este empreendimento, tivemos logo ao arranque o investidor viabilizador para que a sua execução âcasse garantida, independentemente das variações do mercado”, clarificou.

Com grande parte do portfólio na área de projectos urbanos, o PCA do Prado Valladares fez saber que a empresa trabalha neste momento em alguns projectos executivos, solicitados pelo Governo, com destaque para o de infra-estruturas do Mussulo, assim como num estudo para um projecto de mobilidade para Luanda, que envolve estradas e transportes públicos. O estudo, indicou, fará parte do plano director de Luanda.